30 novembro 2006

Património Rupestre de Parambos

Vamos hoje olhar para marcas rupestres que abundam na nossa freguesia de Parambos.


Este conjunto está localizado, nas imediações do lugar chamado de Castareja.




Perde-se na memória, das gentes de cá, o significado deste nome. Contudo é muito próximo do termo "Castro". Proximo, no topo do monte, no cimo da Castareja, está implantado um antigo marco a que chamamos de "teléfe" que teria funções de sinalização e em tempos de guerra. dizem os mais velhos, eram posto de comunicação, entre "teléfes", com bandeiras, deste se avista o "telefe" de Linhares e um outro situado Além Tua.


Deste lugar tem-se um alcance visual muito grande que domina todo o vale, de Áquem Tua, das Adeigas, Santa Marinha e de Ribalonga e parte do planalto que começa em Parambos, até Luzelos, Arnal e Linhares.


É portanto um lugar estratégico este onde se localizam as marcar que vamos mostrar em imgens.


Estas imagens, são de arquivo, foram tiradas já há uns anos, fica um desafio para tentarem adivinhar o ano, a pista será a caras dos jovens do grupo que participou numa campanha de limpeza do local.




Serve também de referências ao esforço desse grupo que aderiu entusiasticamente á iniciativa, da qual resultou uma visita de uma reportagem de televisão, cujo autor, Brandão Lucas , realizava recolha de marcas rupestres no distrito de Bragança, sobre o tema " O Berrão", filmou em Linhares, e na Lavandeira.

Atentamente.

At Ento











27 novembro 2006

Património Paisagístico de Parambos, exterior da Igreja


Há dias falavamos da riqueza da nossa Igreja, um dos pontos principais da Arte Sacra do Concelho. Mas ao visitar tal lugar, podemos ser brindados por uma paisagem envolvente rica de tons e de uma profundidade que vai muito para além de S. João da Pesqueira,
o ponte de vista ideal é ao pé da frondosa Tília que refresca e embeleza o recinto.
Se olharmos para os lados da Foz do Tua, em dia claro, é um nunca mais acabar de montes que se sucedem até ao infinito.



Se olharmos para os lados de Alijó, então o olhar, percorre o casario de Parambos, alcança o Marão e todo o espaço que fica entre ele e nós.
Se olharmos mais para o Norte, muito sobranceiramente nos mira o nosso Cabeço que de modo altaneiro vigia a nossa aldeia, qual sentinela que vela a fronteira para a serra.
Se olharmos para os lados de Misquel vemos os nossos campos de vinha, pomares e batata e sentimos a proximidade do monte da senhora da Paixão, esta vista não a têm os de Arnal, que tendo a santa não a conseguem ver com este enquadramento, por isso eles gostam tanto de vir a Parambos.
Esta paisagem é dinâmica, tal como a luz do sol ou os factores climatéricos. Todos os dias a paisagem muda. Por isso é um local de eleição para estar.
Estes registos chegaram-nos num dia de nevoeiro e sol.
Maravilhem-se. com este belo conjunto de tons brancos e sombras nesta envolvente verde e azul claro, nevoeiro e sol.
Atentamente.
At Ento.

26 novembro 2006

Última Hora. O Sporting vence a Naval






Valeu a penas esperar pela segunda parte para ver um belo remate que dá brilho a actuação que vinha sendo em crescendo.
UM GOLO
de esperança, de juventude, de Leão.
EStamos no caminho das vitórias, e caminhando se fará o trilho que nos levará ao titulo que ambicionamos.
Estou verde de contente.
Saudações para toda a família sportinguista.
Atentamente.
At Ento.

24 novembro 2006

Património de Parambos, altares e santos

Vamos hoje pasar o nosso olhar pelo património e arte sacra que temos e podemos admirar na nossa igreja.
O altar môr de boa execussão em talha dourada e um arco central de relevo que põe em destaque o corpo central do altar, onde se impôe o sacrário e por cima deste em direção ao topo há como que três patamares que fazem base a um sol resplandecente que no mira lá do alto.
Os motivos que o decoram são vários, desde ramagens estilizadas, anjos, arcanjos e querubins.



As partes laterais são também ricamente trabalhados e aqui estão em destaque dois nichos ladeados arcanjos e querubins e onde se venera, do lado esquerdo, de quem olha o altar de frente, o santo padroeiro e do lado direito o S. joão de Brito.
existem aqui portas, que se dissimulam na decoração, que dão passagem para a parte de trás do altar, servindo para ser mais fácil o seu arranjo e manutenção.









No corpo central da igreja existem outros altares dignos de admiração.
Aqui destacamos o que está do lado direito, e no qual se venera a Senhora do Rosário.
Este altar é lindissimo pela riqueza cromática que emana.
Tem sacrário e as colunas "torças" de uma plasticidade imponente e tons suaves e muito equilibrados.
Este altar está inserido na talha que envolve o arco que separa a nave central da capela môr e faz par com o altar do lado esquerdo, dedicado à Senhora de Fátima





Temos no lado direito um altar lateral. O Altar das Almas, nele se pode admirar uma pintura alusiva às chamas do inferno, em que as almas padecem.
Sobre essa pintura destaca-se um Cristo crucificado realista e sofredor que nos observa nos últimos estertores na cruz.
também aqui se vêm restos de talha, não tão exuberante como nos altares já referidos.





Do lado esquerdo outro altar lateral, este dedicado ao Mártir S. Sebastião. Ainda são visíveis os traços dos dourados e dos elementos decorativos, que outrora seriam belos.
Todos os altares revelam os cuidados de mãos carinhosas que os vão embelezando com as flores e as toalhas brancas, simbolos da pureza do lugar e dos aromas da terra.
São muito belos estes conjuntos que se enquadram em toda a talha dourada e as pinturas com que a igreja foi decorada.

Atentamente.
At Ento

23 novembro 2006

O BRASÃO de Parambos. Estudos que andam por aí

Olá meus caros Conterrâneos Bloguistas.


Sobre o tema em questão, impõe-se umas palavras justificativas.
Segundo as nossas fontes bem colocadas:

O tema tratado em qualquer estudo do brasão aqui representados, é a Água, o Vinho, o Azeite e Património/Tradição.

As regras da Heráldica, diz-nos que para uma freguesia o brasão é encimado por 3 Torres, concelho 4 e Distrito 5.

O autor achou por bem glosar de forma criativa as 3 torres valorizando-as pela simbologia que está ligada ao Fontanário, sendo uma homenagem ao dito monumento e à Água, dai o destaque encimando o escudo e simbolizando as 3 torres que a freguesia tem direito, a própria forma do escudo é baseado nas forma do Fontanário.

O vinho está representado pela uva nuns estudos, e pela folha de videira noutros, tem a ver com soluções gráficas, mas a significação é a a mesma.

O azeite é representado pela Árvore/Oliveira que pretende ser a representação de uma Oliveira secular. Ou pode ser o lendário negrilho no entendimento de algumas pessoas. Embora o azeite esteja ligado à luz, do sacrário, das casas e era ofertado como "esmola" pelos que partiram, isto só faziam os mais ricos. O azeite sempre foi considerado factor de riqueza e as oliveiras tinham um valor tão grande que se hipotecavam ou transaccionavam-se apenas oliveiras sendo que a terra não tinha tanto valor.
A tradição é representada pelo santo Padroeiro, pois à volta dele e na sua "casa" que é património digno de realçar e do qual devemos ter orgulho. Aí, na igreja, se desenrolaram todos os actos festivos e de cimentação de laços sociais que fazem, parte da nossa cultura de crentes. Casamentos, baptizados, Bodas de Ouro, encontros dominicais, festas sacra e convívios...

A diferença do nº3 para o nº 4, Como estão classificados no video que pode ser observado mais abaixo, é que o Fontanário está representado a um terço dentro do escudo e no outro está representado simbolicamente nas torres.

Cada elemento destes estudos ocupa um terço do espaço interior do escudo. Este assentará num pano Verde, cor dos campo e das montanhas e das nossa expectativas, que se deve reflectir na cor da bandeira de Parambos. O fundo do interior do escudo pode ser Ouro, amarelo significando o nossa riqueza e antiguidade, Prata, prateado segnificando os nosso invernos rigorosos promessa de boas primaveras , ou Azul, significando o nosso céu transmontano como promessa de que o futuro se concretiza

Num outro estudo é tratada a localização, Alto Douro, assim é representado no terço inferior do escudo o nosso Cabeço, ou Trás Os Montes, e o rio Douro, do qual enquanto região, ainda temos beneficio no vinho.

Claro que estes são estudos. A sua publicação pretende lançar o debate. Pois Parambos merece ter as suas armas talhadas na pedra.
Estes estudos foram elaborados, já lá vão três legislaturas atrás, vamos na quarta. Quando foram apresentados, o presidente dessa altura não avançou com o projecto porque não tinha 30 contos, quantia necessária para abrir o processo...

Aqui fica o nosso contributo para ver se agora a coisa anda.
Atentamente.
At Ento

19 novembro 2006

Última Hora, Sporting no caminho das Vitórias

Cá estamos com o coração verde de alegria e registar o momento que deu o brilho à actuação de nossa equipe.
um belissimo golo, uma defesa espectacular, do Rui,e uma evolução no campo com a garra que caracteriza os bons jogos.
Estou verde de contente.
Atentamente.
At Ento.












15 novembro 2006

As "Sanchas" dos montes de Parambos



Hoje vamos falar das "SANCHAS".

As Sanchas nascem no montes de Parambos e arredores e são um petisco gastronómico nos tempos de Outono. estamos a falar de espécies de cogumelos que nascem por estes tempos nos pinheirais, nas zonas húmidas de musgos, nas estevas e nas giestas. São vários os cogumelos que nascem nestes espaços, mas nem todos são apanhados. Em Parambos apanham-se as sanchas vermelhas e as sanchas amarelas, noutros lugares estas são conhecidas por canário e outros nomes.









As sanchas vermelhas nascem para cima da terra e vêem-se por baixo das agulhetas , caruma, dos pinheiros ou a sobressair dos musgos ou próximos dos caules das giestas ou estevas.Devem-se apanhar com cuidado, de preferência cortando-as sem as arrancar para o micélio não ficar estragado, pois é daí que nasce o cogumelo.



As sanchas amarelas criam-se dentro da terra e são denunciadas pela proeminência revelada no local onde elas estão. deve-se neste caso remover com cuidado as terra á superficie e sondar o que está por baixo, pode ser uma ou várias. deve-se de seguida arrancar com cuidado para não partir pois a particularidades desta especie é ter mais tronco que cabeça e deve-se aproveitar tudo, tal é a preciosidade deste petisco.


ainda se apanham uns frades, mais pequenos que teimam em aparecer e são um consolo para quem os vê primeiro.

Regalem-se com a visão desta apanha fotografada e vamos para o monte que é lá que estão estas promessas de manjar.

Atentamente.

At Ento

13 novembro 2006

Fontes de Parambos - 3, A PRESA

Hoje vamos falar de mais uma fonte, A PRESA, que está situada junto à estrada nacional, ao lado esquerdo de quem se dirige para Carrazeda de Ansiães, logo a seguir ao entroncamento da Portelinha.
esta fonte está no alinhamentos das duas anteriores, a meio da encosta que desce até Santa Marinha. A sua água tem a particularidade de ser fresca, muito fresca, durante todo o Verão e no Inverno ser tépida. É frequente no Verão haver pessoas que ali param para se
refrescarem. Embora fresca, esta água é bastante "pesada", daí o passante dever apenas refrescar-se e beber pouco desta água. No Inverno quando tudo à volta está geado, na fonte temos o prazer de sentir o toque morno da água nas mãos.
O seu enquadramento é bucólico, pois tem muita verdura, heras e outras ervas, à volta e em redor são as oliveiras que preenchem a paisagem. Este conjunto é composto por uma fonte, um pio e um tanque. A água corre ininterruptamente, pode-se ver correr numa quelha de pedra, desde a parede até ao bico que a faz cair no pio, quando este fica cheio escorre para o tanque e deste para um rego por onde se escoa para as hortas.
Um local para parar.
Atentamente.
At Ento





















09 novembro 2006

Fontes de Parambos-2 FONTE NOVA

Hoje falemos da Fonte Nova.
Parambos, situado no planalto de Ansiães, tem nas suas encostas uma riqueza que é a àgua, para além das culturas e das pasisagens. Na parte descendente em direcção aos Lobetios e Portelinha, há várias fontes, das quais a água corre todo o ano. Sabemos que têm origem em vários nascentes pois cada uma tem um gosto diferente. Na Fonte Nova a água tem um toque leve e adocicado, que era um consolo refrecar-se a goela ali. Dizem que é por a água passar pelas raizes das figuerias que por ali abundam e lhe dão esse toque especial.
A fonte nova está encaixada sob o caminho, que lhe passa por cima, é toda feita em pedra lavrada. Oo conjunto composto por enormes pedra ao alto e encimada por três enormes lages que fazem como que uma ponte sobre a fonte. A água corre de uma pequena mina que entra terra dentro, é possivel observar e lá se vislumbram as ramificações das tais figueiras, esta corrente alimenta um tanque, do qual se baldeava a água para regar. Quem conhece as antas, ao estar à entrada desta fonte tem-se a percepção de estar à entrada de uma anta, devido às enormes lajes que a revestem. Desta obra fazia parte uma uma secção mais abaixo onde corria água através de um cano, que alimentava uma pia onde bebiam os animais. Neste momento está cheio de silvas e negrilhos que lhe dão um ar de abandono quase tapando dos olhares de quem passa e não saiba o que ali está. Do local desta fonte tem-se uma vista fabulosa sobre o rio Tua e a linha de comboio e todo o vale de Santa Marinha, assim como sobre as aldeias de Castanheiro do Norte, S. Mamede de Riba Tua, Safres e a vila de Alijó. Daqui a vista espraia-se até à serra do Marão. Gente mais nova, da aldeia, há que não conhece. Espero que esta crónica desperta a curiosidade e leve os mais novos a descobrir este património que honra a água e as gentes que a contruíram.
Atentamente.
at Ento

06 novembro 2006

Última Hora, Estamos no Caminho!...







Da Vitória...
Eu estava ansioso por voltar a abrir um extra.
Era uma vitória que ansiava, parece estar a desenhar-se. Se foi assim na 1ª parte, na 2ª só
pode melhorar.
A Equipa está a fazer pressão e o resultado viu-se.
Foi "Bonito" de ver. Vamos à 2ª Parte, pois estou verde de entusiasmo, para ver melhor espectáculo.
Atentamente.

At Ento





04 novembro 2006

Dedicado aos nossos mais de mil Vsitantes

Atigimos as mil (1000) visitas e por isso estamos muito satisfeitos.
Convém aqui e agora destacar o prestigiante e elevado contacto que nos proporcionou e a todos os que aqui recordaram, opinaram, festejaram ou simplesmente visitaram o calor do nosso afecto paramboense que nos irmana e nos fortalece.
Sempre atentamente.
At Ento

02 novembro 2006

Fontes de Parambos


Hoje falemos das fontes.
Começamos pela Fonte Velha. Localizada na zona das hortas e olivais no caminho descendente para os Lobetios e a Portelinha.
É uma fonte, de nascente que a alimenta de àgua todo o ano e corre ininterruptamente, para um tanque de pedra. Destina à rega das terras naquela zona. Está situada num local bucólico perto de olivais e zona das hortas, com muita verdura e as heras dão-lhe um enquadramento muito verde e refrescante, é uma mais valia, pois a àgua não é muito digestiva, é ferrosa e nada saborosa.
Recordo que quando garoto, se situava ali uma história de moura encantada que de mil em mil anos aparecia para encantar quem por ali passasse. O encantamento consistia em desafiar a pessoa a puxar um fio de ouro que aparecia de um buraco existente perto da fonte (hoje esse espaço está soterrado pelo aterro ali despejado) se fizesse no fim quebrava o encanto da moura e ficava com o ouro.
A última pessoa que o fez, foi enrolando o fio à volta do braço. Passado
bastante tempo tinha à volta de todo o braço tal quantidade de fio de ouro que já lhe custava a levantar. Perante isto pensou: Já me chega. Pegou numa pedra e batendo no fio de ouro, cortou-o. Nesse momento o ouro transformou-se em pó e a moura desapareceu, lamentando-se: Desgraçado, não tiveste perseverança, estava quase e agora dobraste-me o encanto.
Não se sabe a data deste acontecimento e mil anos, mesmo sendo muito tempo, pode ser um dia destes. Assim pensávamos quando, em criança, por ali brincávamos
Atentamente.
at Ento