E uma Imagem muito bem conseguida em que o Nuno focou a fogueira e o seu reflexos nos vidros da casa da avó.
Fica o registo de mais este contributo que só enriquece a nossa tradição e actualiza este espaço.
Atentamente.
At Ento
Fica o registo de mais este contributo que só enriquece a nossa tradição e actualiza este espaço.
Atentamente.
At Ento
A FRAGA DAS FERRADURAS.
Fica esta localizada na Ribeira, para lá da "Gricha" e da "Borraceira". É uma fraga que desde sempre se ouviu falar e se visitava quando se ia à Ribeira buscar as coisas que ela dava.
E dava muito, desde a azeitona, às laranjas, hortas e algum cereal, havia também muita cortiça e lenha e muita, muita Pedra. Era um lugar muito distante, para ir trabalhar para lá as pessoas levantavam-se cedo, para estar lá ao nascer do dia. Iam geralmente em grupo, toda a família, pois nesse dia era ir e ficar por lá todo o dia trabalhando.
As crianças eram aliciadas com a visita à Fraga das Ferraduras e a merenda que se comia por lá. Era uma aventura e depois deixavam-nas subir à Fraga e admirar as marcas e ouvir as histórias que as avós contavam. Cada marca tinha um parágrafo na história. As ferraduras eram da burrinha em que a Senhora fugiu, com o Menino, do rei Heródes. As marcas em forma de pé pequeno, eram a marca do Menino Jesus ao subir para a burrita. Havia canêlos (as ferraduras das vacas e bois) que pertenciam à vaquinha que tinha aquecido com o seu bafo o Menino Jesus na manjedoura que lhe serviu de berço. Havia também umas pocinhas ovaladas que eram o próprio berço do Menino Jesus. E havia cruzes que eram onde Jesus tinha sido crucificado.
Depois era ver os adultos trabalhar arduamente entre as pedras nas escarpas da Ribeira com o Rio Tua lá ao fundo.
Tempos difíceis.
Hoje ir à Fraga das Ferraduras é um bom passeio para admirar as paisagens fabulosas que daí se observam e recordar outros tempos.
At Ento
O Sporting Clube de Portugal cumpriu com alguma tranquilidade esta jornada em Alvalade XXI, em que vence o Vilacondense por 2 a 1,o que deixa toda a família Sportinguista, verde de contente.
Nós aqui somos verdes de contentamento ao assinalar esta vitória, não com registos da dita jornada, mas com duas imagens que em que o Leão é figura central e cimeira.Saudações Verde.Atentamente.
At Ento.
Recordamos aqui um registo elaborado numa aldeia de Trás-os-montes, mas que acontece um pouco por todo o lado. Neste dia o S Pedro ajudou e o tempo esteve de feição, os homens deitaram mãos à obra como convém, não deixando escapar o Reco e cumprindo as etapas próprias deste ritual. Ir buscar o RECO, montá-lo no banco, e depois proceder à limpeza e desmancho.
Depois virão os primeiros chichos, depois as alheiras, as mouras, a vinha de alhos, as chouriças, os salpicões, (como já há dias aqui publicamos) e mais tarde as pás e os presuntos. Tudo uma delicia com um sabor de tradição e um prazer para os sentidos gustativos.
Boas recordações para os que só podem ver. Boas provas para quem lhe pode por o dente.
At Ento.
Estamos pois todos contigo, MORGANE, ficaremos sempre a torcer pelos teus sucessos e tomaremos como nossas as tuas vitórias.
As fragas são para nós pedras que falam, que têm histórias para contar e que nós as entendemos assim no nosso crescer colectivo.
Sendo assim hoje vou deixar aqui registado o passeio de amigos numa visita ao Cabeço.Este sitio é um bom lugar para receber os amigos e daqui admirar a paisagem que dali se avista.
Reviver as brincadeiras de outrora à volta do Escorrega, do Túnel debaixo da pedra grande, do subir à Pedra da Bandeira,(onde antes se anunciava a festa colocando uma vara com uma bandeira vermelha) ou a Pedra Que Chora, eram consideradas bentas as gotas que ali se apanhavam no dia de Pentecostes. Sentar na Cadeira da Senhora de Conceição que por ali andou e,ao sentar-se para descançar a pedra ganhou forma de assento, onde cada um se sente tão bem que parece que está talhada à sua medida.
Falar disto é manter viva a tradição do lugar que é um dos nossos melhores miradouro.