Vamos continuara ver a festa de Misquel neste capitulo 3 ( para ver o capitulo 2 clique aqui) vamos ver a volta, que dizer a Procissão chega ai fim da rua principal e volta para trás, até ao meio...
o último capitulo acabou com a menina/futuro a correr para lá e agora vejamo-la a voltar com a procissão, o futuro volta sempre com que se sente bem.
a Procissão volta com a luz do sol da tarde que dá brilho e realça a beleza deste conjunto que acompanha o Divino Espírito Santo, orago da capela de Misquel.
é interessante apreciar este saltar da sombra para o sol que alonga as sombras do perfil das casa
mais uma mão cheia de flores que se derramam à passagem dos andores, fazem as pétalas voar em perfumar os ares ao som da banda que se aproxima
a banda toca a marcar o compasso e a passagem deste tempo de andar
as pétalas voam na contagem dos andores que passam
e a procissão volta a virar de rumo. vai agora até ao fim de rua de chegada à aldeia. " Vai até onde houver casa..." dizem
e a procissão vai mesmo e há sempre alguém que fica para fazer a reportagem de um outro ângulo
de cá de cima vê-se a procissão chegar ao limite
e não demora muito a voltar-se para a Aldeia
e de novo se organiza para a subida
onde a equipa de reportagem se prepara para os final e vai ter video
a procissão começa a subida longa e lentamente se aproxima
da plateia, lugar privilegiado para esperar sentado e a ver subir
fixemos pois este belo friso de pessoas que espera que a procissão passe por elas
para assim a verem na totalidade do conjunto, e depois ao verem esta reportagem é que vão ter a noção de como foi, visto pelo reporte que fotografou a vida deste dia.
a vida são pontos de vista e a tradição é feita de recordações que ficam e se renovam a cada momento que se celebra. A Festa da Aldeia é um desse ponto grande.
vamos continuara a seguir aqui, passa a passo a arruada da milenar ( convém não esquecer que já ultrapassou o milénio de 1900 para 2000) Noite dos Bombos. neste capitulo, Para ver o capitulo anterior clique aqui. vamos chegar ao Adro e ver a primeira performance que a todos contagiou. vamos ver/rever...
a onda de bombistas, emergindo das brumas da noite, alaga rua acima e chega ao Cimo do Povo e vira para o Adro da Igreja...
... local privilegiado de reunião do Povo que aguarda este bombar que só acontece uma vez em cada ano o e é Hoje!
os bombistas tomam cinta do espaço e o seu bombar atroa na nossa galáxia, a nuvem de Magalhães que daqui se avista e até à galáxia mais próxima... o Diabo que se cuide
pois ele sabe que não ver ter descanso nem sossegado estará em qualquer lugar, pois a miudagem vai levar o desassossego a todo o lado
há sempre um toque de comando, daí e expressão a "Toque de caixa" que dá o ritmo
mas logo entra o Bombo para enquadrar
e depois a miudagem toma conta do bombar
e aí vai ao seu ritmo a fazer soar as bombadas endiabradas
os adultos não querem dar parte de fracos e vão na onda e todos rejuvenescem e voltam aios tempos da infância em que se "cerrava a velha" para desinquietar
e este ano houve bombistas de 24 meses aos 99, o que garante que a tradição é mesmo assim, ninguém dorme nesta noite
vamos rodar e fixar esta roda que bomba com o brilho no olhar
e todos juntos a bombar, fazem este noite ser a maior
que há-de ficar no olhar e na memória de quem aqui está
e será como sempre uma inesquecível noite que vai dar energias para todo o ano
pois o futuro promete e cresce sempre que se repete
e mesmo sentado enquanto se espera a partida para a arruada, o futuro não dorme, aguarda e acerta a batida
e o "Pau" que encarou o diabo continua a passar de mão em mão para assinalar o tempo de avançar