Vamos hoje mostrar uma reportagem elementar mas que muito nos dirá, sobre o S. João na nossa Aldeia:
As Fogueiras de S. João
Primeiro uma peça fundamental, uma boa pinha, acesa claro, em local apropriado, que deve ser próximos da casa que se quer defumar e onde os passeantes possam saltar.
muito importante ainda, e essencial, é juntar todas as "ervas": Pinheiro, Trovisco, Belaluz, e Erbasca
começa-se por por o Pinheiro, depois o Trovisco, a seguir a Erbasca e a Belaluz, esta hoje difícil de encontrar e por isso tem de se gastar de vagar para durar mais tempo, pois deve-se acrescentar à medida que vai ardendo e houver pessoal para saltar
depois deixa-se arder lentamente de maneira que faça bastante fumo
aprecia-se o fim de tarde e vigia-se a fogueira
para que esteja em bom estado de saltar
pois quem passa não resiste
neste caso, à fogueira da Jú.
visitamos agora a fogueira da Adelaide, onde no final, o seu neto salta a primeira vez uma fogueira
e neste caso mesmo tapando os olhos por causa do fumo está desde já entronizado nesta tradição e para o ano já o imaginamos a saltar por si como a pequena
Ana Rita, que nos mostra agora a sua Fogueira, na mítica Rua dos Quinteiros. Está eufórica de contente com a sua fogueira
e desafia a todos que passam a saltar, o que ninguém se faz rogado
e desafia o avô a saltar com ela
e assim as tradições se vão passando de avós para netos e o espírito da festa popular se vai alimentando pela alegria que irradia deste conviver.
por hoje ficamos por aqui mas.....Continua....
At Ento
5 comentários:
Li Malheiro.
É sempre muito bom manter a tradição.
Abraço, ripar-ansiães
Olá Ripar-Ansiães.
o interessante, deve ter pensado Li Malheiro, é mesmo "ripar" aquele momento fotográfico que nem sequer estava a pensar... e pelo que vemos numa das fotos, ripar foi apanhado a saltar...
Ainda bem que tivemos acesso às Fotos.
Saudações com a nossa amizade.
At Ento
Que saudades!!! belas tradiçoes que sempre ficaram na nossa memoria, e que nunca se deveriam perder. Por isso que com terras como a nossa e tantas outras, que alimentam o espirito de nao deixar morrer a nossa cultura e tradiçoes populares; a qual estamos todos orgulhosos de pertencer.
abraço amigo;
Zéza Peixoto
Na fogueira da Rita, o que fica é a intenção porque de fogueira aquilo não tem nada, vê-se que aproveitaram os enfeites da procissão do Corpo de Deus para fazer a dita fogueira, nem pinheiro tinha que era o mais fácil de encontrar.
Parabéns ao Blog pelas suas 150.000 visitas.
Um notável trabalho deste At ento, que não lhe escapa praticamente nada.
saudaçõe de amizade,
Hedlder Seixas
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