" Ó meu rico S. João
Diz-me quem foi que te disse
Que se saltava a fogueira
Junto à porta da Alice "
e assim foi defacto, o povo foi até lá e, ali estava, a dona do fogo, de foicinha na mão, dando um geito as brasas onde havia de cair, para arder, o Trovisco, a Belaluz, o Pinheiro e outras plantas verdes a aromáticas que dão o cheiro característico às fogueiras cá da aldeia.
à medida que o fumo, que é o orgulho de uma fogueira de S João, subia e aromatizava os ares, defumando assim os "maus" espirito que ousem pensar incomodar esta terra, as pessoas iam-se aproximando para apreciar este "defumadouro" sanjoanino.
um primeiro olhar é para ver se a fogueira o é de verdade, tem de ser grande e ter muito fumo, tem de ter as verduras certas, pergunta-se Tem belaluz, Sim tem, E onde a arranjas-te.... silêncio. pois é já tão rara que nem se revela onde há.
depois de certificada pela sabedoria popular dos presentes, e dos aromas confirmarem que é uma excelente fogueira...
Salta-se. Geralmente em cruz
de cima para baixo e de baixo para cima
"aquecendo"as partes que passam por cima do lume
com cuidado para "não se queimarem os pelos", dizem os que estão de fora apreciando o espetáculo e dando a sua achega
e assim se faz a ronda da fogueira, que deve ser mais do que uma. Há uns anos atrás eram tantas fogueiras que a aldeia era uma fumarada pegada, que não havia diabo que a avistasse.
hoje não é assim, são 10 horas e esta é a segunda a ser feita. Vamos ver se ainda se vão fazer mais. Se sim daremos conta noutra postagem...
At Ento/ViverParambos
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