...Continuamos a rever a reportagem passo a passo que o grupo da Cruz vai fazendo pelas ruas da aldeia. ( o primeiro capitulo está aqui)
passamos assim ao capitulo 2.
estávamos a descer a rua da igreja. Já estamos na zona do Chôpo alto, a meio caminho da igreja ao Chôpo.
continuamos a testemunhar a alegria que se sente ao entrar nas casa que esperam
que se neste sem cerimónias neste dia de porta aberta
e ao toque da campainha, se vai o povo movimentando para estar onde a Cruz chega
e todos simpaticamente posam para este registo que ilustra este dia de cada um
e que se vai repetir se por acaso nos encontrarmos de novo em alguma casa a seguir
Pois há regras ancestrais que se cumprem, como a de visitar casas em número ímpar, que dizer: três; cinco; sete....
e depois este dia serve para aquele abraço ou cumprimento que só se faz de ano a ano
e nem todos os dias de Páscoa tem este sol que, este ano, parece irradiar dentro das casas
e os mais novos vão apreciando este evoluir que dá um ar de festa e sabe bem estar aqui nestes momentos
pois a vida por vezes aparta-nos da terra por largos meses e por isso é bom sentir este chegar e estar como em casa
as flores combina bem com a alegria que se sente e dão ar da continuidade da Primavera
que os abraços perpetuam como sinal de que vale a pena sentir e valorizar a vida
que cada um leva de casa em casa com a Boa Nova que se anuncia festejando todos este dia
e o ritmo do compasso não para, quase sem dar por eles aí estão de novo apanhando o sol da rua
para o levar para dentro com o compasso e as pessoas sentem que chega em bom momento
as ruas vão se abrindo para dar passagem a quem se atrasa
mas como por magia todos acabam por estar no lugar na hora certa
e quando a campainha avisa, já está tirada a fotografia
e assim se vai passando de casa em casa este dia que é de festa...
...continua... no próximo capitulo.
At Ento/ViverParambos
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