Segundo a tradição dos nossos avós, que era de sinalizar a entrada do mês de Maio com giestas Maias nas portas das casas, para que não entrasse, a "fome a peste e a guerra"... Como vem sendo costume do nosso blog, para o caso de se esquecerem, cá ficam as Maias em intenção e nome de todas as casas amigas para que a felicidade impere
mas o que se celebrava em Maio era o mês que floresce em que os dias de luz são maiores e mais rendosos e os campos engravidam de promessas de boas colheitas mercê do trabalho com que se fizessem à terra. Estava nas suas mãos
E também neste dia se valoriza, a nível Mundial, o sentido do trabalho e de quem o elabora. Que viva pois o Dia do Trabalhador
Que seja um bom mês de fruir a vida e que o Dia do Trabalhador seja um feriado agradável.
At Ento/ViverParamboas
Vamos hoje completar a divulgação da Vista Pascal 2019 do domingo de Páscoa em Parambos. (Para ver o capitulo anterior clique aqui)
estamos agora no S Pedro, onde o grupo do compasso posa frente à capela.
depois de passar a Estrada Nacional, está-se na volta do S Pedro
onde se cumpre o ritual do dia
Regista-se o ar de festa desta manhã soalheira
que entra nas casas com as visitas que chegam
e a cruz logo de seguida, pois a campainha anunciava a sua chegada
e tem de se andar rapidinho pois já está noutra casa
a expectativa é sempre grande quando se ouve o som da campainha
já o compasso entra porta dentro
boas festas e aleluia
o Leão também marca presença nas casas la no seu cantinho vigia a festa
e pela memória de todos uma avé Maria
há rosas que perfumam o chão como sinal de boas vindas
há mais movimento na rua
e o ritmo não para pois a manhã já vai alta
e vai-se chegando ao final desta etapa
e em alguma casa se termina a jornada
na aldeia de Parambos foi assim esta Páscoa que desejamos se recorde como de boa lembrança.
Bravo! para as simpatia deste grupo que sempre mostrou alegria neste percurso a que o sol deu o seu brilho e as pessoas a sua arte de bem receber.
FIM
At Ento/ViverParambos
Continuamos nesta semana de Pascoela divulgando actividade realizada na Páscoa em Parambos, para que e desta forma façam parte das nossas memórias colectivas deste ano e desta Páscoa. (para ver o capitulo 2 clique aqui)
neste momento conseguimos uma aberta, debaixo da cobertura dos Tanques, e aqui vamos fazer a 7ª estação. Dá para ver a marca da chuva na roupa. E entoamos os versos alusivos, abrigados
mas como podemos compara, do lado de fora chovia, mas isso não era impeditivo nem par nós nem para quem estava a apreciar, pois um canto como este assim não há
e sem guarda-chuvas as pessoas ficam mais luminosas e a voz anda mais por largo ecoando no tecto dos tanques
acordando as gentes do Fundo do Povo
hoje excepcionalmente ficamos pela ronda da aldeia, o pequeno perímetro. Decidido assim pelos participantes, devido ao mau tempo, passamos à estação seguinte num lugar em memória de D. Isaura
A chuva continuava a cair como é sua função e n´s chapinhando na água quais crianças no recreio.
fizemos então a 8ª estação no Chôpo, frente à casa que foi de uma cantora entusiasmada deste tradição e que Sempre pediu para que não se parasse. E aqui estamos.
o guardião do Chôpo acordou dos seu sono estático, talvez chamado pelo "Giló" o cão que não perde uma caminhada, e ouviu-nos sob a chuva que é democrática a quando cai é para todos
foi um momento muito intenso este e neste local e no final tivemos a surpresa de ver surgir a neblina nocturna
Quer dizer: parou de chover mesmo. O S Pedro parece ter acordado agora e fechou a torneira
como podemos constatar, a última foto apanhou a neblina/nevoeira e os guarda-chuvas fechados.
quando nos preparávamos para nos despedir, a Alice disse que havia mais uma estação, a da prova do folar por ela feito
e nós sorrimos de prazer ao adivinhar o gosto de tal petisco a esta hora da madrugada
que bem que soube mais aquele Tratadinho que estava por ali esquecido! e aqueceu a noite e o palato.
e assim foi a história desta noite tal como está ilustrada.
Honra a quem se tira dos seus cuidados e desce, e sobe, à rua numa noite assim só porque quer continuar a tradição secular dos nosso avós
FIM
At Ento/ViverParambos
1974 - 25 de Abril - 2019
Saudamos a liberdade que em Abril floriu e nos abriu portas sempre fechadas para quem sonhava uma vida melhor para os seus e para Todos
25 de Abril sempre
At Ento/ViverParambos
continuamos com a divulgação da caminhada pascal que percorreu a aldeia de Parambos na manhã/quase madrugada de Domingo de Páscoa... ( para ver o capitulo anterior clique aqui)
o cortejo anda agora na zona do Fundo do Povo onde o sol se espraia nesta manhã de Primavera e festa
o ritual da saudação mantém-se mas cada casa é uma casa que se abre ao dia e aos que entram
e há sempre um ou outro pormenor que difere, como a laranja que antes simbolizava a fartura da casa que oferecia esta ao sacristão e a moeda que lá estivesse espetada era para o pároco
a luz que lá fora aquece o dia entra também com esta visita que mesmo demorando pouca vai fazer a história deste dia, com a que tentamos contar aqui em imagens
o vento não deixa fixar os verdes no chão, como sinal de boas vindas, mas a porta aberta dá mesma mensagem
e continua-se, felizes, como a David, o que descansam ao sol deste dia, talvez esperando aquela chamada, enquanto o cortejo do compasso tem mesmo de avançar pois a hora do almoço não espera e hoje vai ser tarde, talvez almoço alancharado.
acabado a rotina no Fundo do Povo, entra-se na longa avenida que erradia de verde
na passagem junto do Guardião Leonino ficamos até ao próximo capitulo
...Continua... ( para passar ao capitulo seguinte clique aqui)
At Ento/ViverParambos