Páscoa 2019. Encomendação das almas (3)
Continuamos nesta semana de Pascoela divulgando actividade realizada na Páscoa em Parambos, para que e desta forma façam parte das nossas memórias colectivas deste ano e desta Páscoa. (para ver o capitulo 2 clique aqui)
neste momento conseguimos uma aberta, debaixo da cobertura dos Tanques, e aqui vamos fazer a 7ª estação. Dá para ver a marca da chuva na roupa. E entoamos os versos alusivos, abrigados
mas como podemos compara, do lado de fora chovia, mas isso não era impeditivo nem par nós nem para quem estava a apreciar, pois um canto como este assim não há
e sem guarda-chuvas as pessoas ficam mais luminosas e a voz anda mais por largo ecoando no tecto dos tanques
acordando as gentes do Fundo do Povo
hoje excepcionalmente ficamos pela ronda da aldeia, o pequeno perímetro. Decidido assim pelos participantes, devido ao mau tempo, passamos à estação seguinte num lugar em memória de D. Isaura
A chuva continuava a cair como é sua função e n´s chapinhando na água quais crianças no recreio.
fizemos então a 8ª estação no Chôpo, frente à casa que foi de uma cantora entusiasmada deste tradição e que Sempre pediu para que não se parasse. E aqui estamos.
o guardião do Chôpo acordou dos seu sono estático, talvez chamado pelo "Giló" o cão que não perde uma caminhada, e ouviu-nos sob a chuva que é democrática a quando cai é para todos
foi um momento muito intenso este e neste local e no final tivemos a surpresa de ver surgir a neblina nocturna
Quer dizer: parou de chover mesmo. O S Pedro parece ter acordado agora e fechou a torneira
como podemos constatar, a última foto apanhou a neblina/nevoeira e os guarda-chuvas fechados.
quando nos preparávamos para nos despedir, a Alice disse que havia mais uma estação, a da prova do folar por ela feito
e nós sorrimos de prazer ao adivinhar o gosto de tal petisco a esta hora da madrugada
que bem que soube mais aquele Tratadinho que estava por ali esquecido! e aqueceu a noite e o palato.
e assim foi a história desta noite tal como está ilustrada.
Honra a quem se tira dos seus cuidados e desce, e sobe, à rua numa noite assim só porque quer continuar a tradição secular dos nosso avós
FIM
At Ento/ViverParambos
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