28 janeiro 2007

Tradições de Parambos, A Fogueira de Natal

Vamos abordar novamente o tema da Fogueira de Natal.
Como natal será sempre que um Homem quizer, é portanto um tema sempre actual.
Desta vez com uma visão especialmente captada pelo nosso conterrâneo Nuno Vasques, que entretanto nos fez chegar as respectivas fotos.

São magnificas, pois registam o momento de acender, uma pequena chama, até a atingir o climax em altura, com as chamas a elevarem-se em direcçao ao céu.

Temos também o registo da assitência que aprecia e valoriza a fogueira com a sua presença tornando o largo do Fundo do Povo mais humano.






Podemos ver também a "Irmandade do Pai José" em pose frente à sua obra, que agora lhe aquece as costas.
E uma Imagem muito bem conseguida em que o Nuno focou a fogueira e o seu reflexos nos vidros da casa da avó.













Fica o registo de mais este contributo que só enriquece a nossa tradição e actualiza este espaço.
Atentamente.
At Ento



24 janeiro 2007

Património Rupestre de Parambos

Hoje vamos falar de mais uma peça do património Rupestre de Parambos.

A FRAGA DAS FERRADURAS.

Fica esta localizada na Ribeira, para lá da "Gricha" e da "Borraceira". É uma fraga que desde sempre se ouviu falar e se visitava quando se ia à Ribeira buscar as coisas que ela dava.
E dava muito, desde a azeitona, às laranjas, hortas e algum cereal, havia também muita cortiça e lenha e muita, muita Pedra. Era um lugar muito distante, para ir trabalhar para lá as pessoas levantavam-se cedo, para estar lá ao nascer do dia. Iam geralmente em grupo, toda a família, pois nesse dia era ir e ficar por lá todo o dia trabalhando.

As crianças eram aliciadas com a visita à Fraga das Ferraduras e a merenda que se comia por lá. Era uma aventura e depois deixavam-nas subir à Fraga e admirar as marcas e ouvir as histórias que as avós contavam. Cada marca tinha um parágrafo na história. As ferraduras eram da burrinha em que a Senhora fugiu, com o Menino, do rei Heródes. As marcas em forma de pé pequeno, eram a marca do Menino Jesus ao subir para a burrita. Havia canêlos (as ferraduras das vacas e bois) que pertenciam à vaquinha que tinha aquecido com o seu bafo o Menino Jesus na manjedoura que lhe serviu de berço. Havia também umas pocinhas ovaladas que eram o próprio berço do Menino Jesus. E havia cruzes que eram onde Jesus tinha sido crucificado.
Depois era ver os adultos trabalhar arduamente entre as pedras nas escarpas da Ribeira com o Rio Tua lá ao fundo.
Tempos difíceis.

Hoje ir à Fraga das Ferraduras é um bom passeio para admirar as paisagens fabulosas que daí se observam e recordar outros tempos.

At Ento

21 janeiro 2007

Sporting cumpriu com alguma tranquilidade


O Sporting Clube de Portugal cumpriu com alguma tranquilidade esta jornada em Alvalade XXI, em que vence o Vilacondense por 2 a 1,o que deixa toda a família Sportinguista, verde de contente.
Nós aqui somos verdes de contentamento ao assinalar esta vitória, não com registos da dita jornada, mas com duas imagens que em que o Leão é figura central e cimeira.
Saudações Verde.
Atentamente.
At Ento.

Matança do RECO em Trás-Os- Montes

Hoje vamos falar de uma prática, cada vez menos comum mas de tradição inabalável e que devemos saber preservar.
Os tempos mudam e as exigências sanitárias são hoje mais incisivas. Contudo há coisas que estarão sempre dependentes de actos e rotinas de uma vida inteira e as populações não podem de um momento para o outro.

Recordamos aqui um registo elaborado numa aldeia de Trás-os-montes, mas que acontece um pouco por todo o lado. Neste dia o S Pedro ajudou e o tempo esteve de feição, os homens deitaram mãos à obra como convém, não deixando escapar o Reco e cumprindo as etapas próprias deste ritual. Ir buscar o RECO, montá-lo no banco, e depois proceder à limpeza e desmancho.
Depois virão os primeiros chichos, depois as alheiras, as mouras, a vinha de alhos, as chouriças, os salpicões, (como já há dias aqui publicamos) e mais tarde as pás e os presuntos. Tudo uma delicia com um sabor de tradição e um prazer para os sentidos gustativos.

Boas recordações para os que só podem ver. Boas provas para quem lhe pode por o dente.

Atentamente.

At Ento.


























19 janeiro 2007

MORGANE , um caso especial de sucesso.

Uma Homenagem feita a Morgane pelo nosso Atento conterrâneo, Daniel, que aqui citamos.

"Para quem não conhece a Morgane, isto pode parecer banal..uma rapariga que joga à bola...mas garanto-vos que estamos perante um caso sério de uma menina fora de série. Eu sou apaixonado pelo futebol, já vi milhares de jogadores e nunca vi rapazes com 15 anos dominar a bola como o faz a Morgane com apenas 11 anos."
Disse ainda que tem, "imagens inéditas da Morgane equipada a rigor com as cores da nossa terra onde ela atinge o record pessoal de "toques" com o pé e com a cabeça.
Força Morgane...queremos um dia ver-te na televisão a disputar um Mundial...e a encher-nos a todos de orgulho com o teu sucesso.

Un grand baiser,
Daniel "
A nós só nos resta fazer nossas as palavras sentidas e escritas pelo Daniel.
Atentamente.
At Ento.

18 janeiro 2007

Apresentação mundial de Morgane uma atleta em França

Vamos fazer hoje, neste nosso cantinho, uma apresentação mundial de uma atleta em França com raizes bem portuguesas que entroncam na aldeia mais verde de Portugal, Parambos.



Morgane é uma filha de conterrâneos, ChristinaRibeiro e João Seixas, que em França joga no escalão Junior.
Nesta modalidade já defendeu as cor Francesas na Alemanha.
Para além de ser uma rapariga muito bonita, tem uma postura simpática, e toque de classe no domínio da bola, instrumento que muito bem domina e que por isso já lhe vai valendo o nome de Ronaldinha.
Estamos pois todos contigo, MORGANE, ficaremos sempre a torcer pelos teus sucessos e tomaremos como nossas as tuas vitórias.

Hoje todos ficamos mais informados. E creio que todos vamos fazer deste cantinho uma homenagem ao esforço e dedicação que Morgane revela e aos sucessos que já alcançou.
Parabéns Morgane.


Saudações.
Atentamente.
At Ento




































Contacto.

Olá Bloguista e conterrâneos e amigos.
Ao virarmos à página das mais de 3 mil visitas, torna-se pertinente ajustarmos-nos ao crescimento, daí, se os vossos espiritos atentos estiverem nesta onda, e virem coisa que mereçam aqui destaque de página, vamos ser ainda mais Atentos e enviar para: viverparambos@gmail.com
notas, notícias, dicas, novidades, fotos, etc. etc. cá estaremos prontos à espera.
Que Viva Parambos.
Saudações.
Atentamente.
At Ento

16 janeiro 2007

As povoações que fazem parte da Freguesia de Parambos (1)

MISQUEL.
A Aldeia de Misquel é uma anexa da freguesia de Parambos.
Uma aldeia muito intimista e que se alinda para bem receber, isso vê-se no cuidado posto nas plantas ornamentais que enfeitam a rua e lhe dão um toque colorido e de bom gosto. Muito bem situada, altaneira e bem arejada com a serra à ilharga, com uma vista espectacular, com muita água e até há pouco com uma exploração de granito de qualidade considerada..
A aldeia de Misquel é muito dinâmica, pois tem um grupo de cantares que actua com regularidade cantando janeiras, organizando bailes e outros eventos para recreio de toda a aldeia.
Tem uma voz muito própria e quando é necessário faz valer junto do poder politico as suas razões, chegando até ao boicote de eleições, um direito de cidadania que eles levam a sério quando está em jogo as suas causas.
Tem uma escola que, tal como a da sede da Junta, está fechada.
A terra é de boa qualidade e cultiva-se um pouco de tudo, da horta ao pomar, da vinha ao lameiro, há por aqui quase tudo que torna as casas fartas
Tem uma capela dedicada ao S. Salvador do Mundo representado numa imagem da S.S.Trindade e, que festejam no dia 22 de Agosto, ali se venera uma santa que o é no coração do povo de Misquel, Santa Filomena, tal foi reconhecido pelo Vaticano aquando da requalificação do nome dos santos.
Deixamos aqui um pequeno apontamento fotográfico de uma passagem por Misquel. Entrada pela via principal alguns instantâneos da rua que divide a aldeia em duas de cima a baixo e a saída em direcção a Parambos, para além da imagem da referida Stª Filomena.
A todos os Misquelenses uma abraço fraterno com amizade.
Atentamente.
At Ento.












14 janeiro 2007

Património Paisagístico de Parambos, O CABEÇO

Andamos a recordar, falando dos sítios e das fragas. Hoje vamos ao CABEÇO
As fragas são para nós pedras que falam, que têm histórias para contar e que nós as entendemos assim no nosso crescer colectivo.
Sendo assim hoje vou deixar aqui registado o passeio de amigos numa visita ao Cabeço.
Este sitio é um bom lugar para receber os amigos e daqui admirar a paisagem que dali se avista.
Reviver as brincadeiras de outrora à volta do Escorrega, do Túnel debaixo da pedra grande, do subir à Pedra da Bandeira,(onde antes se anunciava a festa colocando uma vara com uma bandeira vermelha) ou a Pedra Que Chora, eram consideradas bentas as gotas que ali se apanhavam no dia de Pentecostes. Sentar na Cadeira da Senhora de Conceição que por ali andou e, ao sentar-se para descançar a pedra ganhou forma de assento, onde cada um se sente tão bem que parece que está talhada à sua medida.
Pedra Bolideira, ou a marca do cavalo que na sua fuga saltou dali para Além Tua, das várias marcas que por lá se encontram e que associam ligadas as tarefas da feitura do queijo. Ou o simples jogo de esconde esconde que ali tem um cenário ideal.
Falar disto é manter viva a tradição do lugar que é um dos nossos melhores miradouro.

Foi grato ver que ultrapassamos as três mil visitas.
Estamos todos de Parabéns.
Atentamente.
At Ento




11 janeiro 2007

Património Paisagístico de Parambos, A SERRA (3)

Continuamos mais um pouco pela SERRA de Parambos.
Lembrou-nos o Miguel, numa das suas intervenções na postagem anterior, que na Serra para além do património verde referido, havia outrora um outro muito importante que pela Serra deambulava, ora assustando o Pastor, ora rapinando uma ovelha. O Lobo. Sim de facto o Lobo fez parte do património cinegético da serra e do património narrativo que oralmente ia passando de ouvido em ouvido e assustava os mais pequenos que à noite, cobriam a cabeça com a manta para não verem os olhos do lobo luzir no escuro, pois diziam que eles rebrilhavam como o fogo.

Mas não temos fotos de lobos na Serra, pois já lá não aparecem. Vamos vendo Raposas, ou os indícios delas, Esquilos, mas são difíceis de fotografar tanto uns como os outros, mas que os há, há.

Mas como não há lobos melhor para as ovelhas que agora andam sossegadas e sem medo pastando e passeando pelas serranias, roendo os fenos e as ervas tenras.

É um momento desses que o fotógrafo fixou quando caminhava pela Serra de Parambos.

Atentamente.

At Ento





09 janeiro 2007

Património Paisagístico de Parambos, A SERRA (2)

Voltamos à SERRA para finalizar o passeio que anteriormente aqui deixamos iniciado.

Vamos dar destaque ao caminho e às fragas agora vista em toda a sua nudez, desde que os repetidos incêndios despiram a Serra das suas vestes naturais.
As árvores que por aqui abundavam eram: As Cartinceiras, de onde se retiravam as varas, os Caibros, os Barrotes e os Paus de Castanho para a serração. Estes paus davam depois as aduelas para os pipos, pipas e tuneis. Os Sobreiros que além de darem a cortiça de nove em nove anos, tornavam a serra rica em bolotas para os porcos bravos. Os Castanheiro que davam a deliciosa Castanha. Os Pinheiros que davam a lenha miuda, davam resina todos os anos, davam troncos para a serração que eram transformados em madeira, e lenha mais grossa o cavaco que ardendo aquecia as lareiras e as casas.
Bons tempos que tudo isto havia na nossa Serra.
Agora esperamos que apareçam vontades de reflerestar.
Por hoje fica o registo de um percurso que todos deviamos fazer.
Atentamente.
At Ento.































07 janeiro 2007

Património Paisagístico de Parambos, A SERRA

A Serra para lá do Cabeço.
Chegar à serra é um percuso muito interessante. vai-se subindo, sem ser preciso puxar muito, e a cada passada se encontra um motivo paisagístico para parar, escutar e observar. Pois os sons da serra são diferentes de qualquer outros sítio e as paisagens vista daqui têm uma profundidade a perder de vistae um um amplitude de trezentos e sessenta graus.
É o fecho do circulo visual completo.
Um bom passeio para quem não conhece aqui fica um cheirinho fotoghrafado de um percusro feito prlo Natal de 2006.
Saudações. Atentamente.
At Ento