29 maio 2008

Escritos das Gentes de Parambos

Hoje fazemos a apresentação mundial de alguém que escreve sobre o seu tempo, e nos conta, de uma forma rimada e muito sentida, as memórias sobre uma época, que muitos se vão identificar e sentir como sua esta experiência, narrada pela nossa conterrânea, Marcelina:
"A vida na Escola"
I

Escola da minha vida,
Mereces honra e louvor.
Tantos meninos ensinaste,
Pelo meio algum doutor.

II
Já tens as portas fechadas,
Já não voltas a ensinar,
Se tuas paredes falassem,
Muito tinha que contar.
III
Contavam muitas histórias,
Dos meninos a brincar,
Das réguadas que apanhávamos,
Que ficavamos a chorar.
IV
A senhora Professora,
Não sabia o que fazer,
Deixava-os lá fechados,
Para poderem aprender.
V
Quem não fizesse os deveres,
Não podia ir almoçar
Ficavam lá de castigo,
Para poderem estudar.
VI
Eu nunca fiquei de castigo,
Pois não era das piores,
Só não continuei a estudar,
Porque não tinha condições.
VII
Era tempo de miséria,
Que a ditadura resumiu,
Só depois da Revolução dos Cravos,
É que o pais floriu.
VIII
Tínhamos na minha escola,
Um fogão de lenha a arder,
Quem não a levasse de casa,
Não se podia aquecer.
IX
A sala estava fria,
Não havia aquecimento,
Estava cheia de crianças,
Era o melhor desse tempo.
X
Chegávamos a estar sentados,
Três na mesma carteira,

Com os pequenos à frente,
E os grandes na cabeceira.
...

... Continua...


Fizemos hoje a Estreia Mundial, da nossa escrevente e conterrânea Marcelina, ficamos na quadra X, depois continuamos até à quadra XX

Uma saudação especial à autora por nos ter feito chegar este escrito. Para nós é um prazer divulgá-lo.

At Ento


26 maio 2008

A Procissão, no Dia do Corpo de Deus, em Parambos (3)

Vamos hoje concluir a longa reportagem do Dia do Corpo de Deus e de como este dia interfere, de forma muito interessante, na vida da aldeia.
Tínhamos ficado no Fundo do Povo...


Subimos agora a rua principal, em direcção ao Chôpo, passando pela Junta freguesia e pela sede do Sporting Clube de Parambos...

No Chôpo o Leão olha soberanamente o povo que vai passando...


Aproximam-nos do Cimo do Povo, onde a legenda verde se impõe...



E regressa a Procissão ao ponto de partida...

Ainda vai dar a volta ao Adro...


Para entrar na Igreja, que espera acolhedora os caminhantes


Volta a ouvir-se as orações finais....


Os sinos deixaram de tocar, pois o Senhor voltou...


Ficaram os indícios coloridos e aromáticos, ainda em bom estado, dos arranjos florais que as Mulheres construíram para este dia.
Esperamos ter dado uma visão global e com sequência para desta forma, quem cá não pôde estar, possa seguir o percurso e alimentar as saudades dos recantos especiais da Aldeia que tanto prezamos.
At Ento

25 maio 2008

A Procissão, no Dia do Corpo de Deus, em Parambos (2)

Voltamos à reportagem que temos vindo a mostrar sobre a Dia do Corpo de Deus em Parambos.
tínhamos ficado no Chôpo, hoje descemos a Rua Dos Quinteiros, Rua dos Rebelos e Rua da Vitória em direcção ao Fundo do Povo.

São ruas muito características da nossa aldeia, pois sente-se o tempo por aqui, na pedra que orgulhosamente guarda histórias da vida, e uma serenidade de todos os tempos.


Agora assiste ao Passeio do Corpo de Deus e do Povo que dá vida e sentido a esta manifestação do sagrado.
Chegados ao Fundo do Povo, aqui abre-se a subida que leva a o alto...


E o Povo sobe fazendo coro aos canticos, nem pensa na subida...


Pois ela faz parte da sua lide diária, "andar para cima e para baixo" consoante os afazeres...
Mas hoje o passeio é mais agradável, pois num dia santo não se pensa em trabalho...

É tempo de bem receber os amigos que aparecem...

Ou simplesmente pensar na vida enquanto se cumpre o o dia de hoje...

E Como as coisa importantes devem ser bem contadas, e melohor apreciadas, amanhã continuamos... não percam pois o próximo capítulo.


At Ento

24 maio 2008

A Procissão, no Dia do Corpo de Deus, em Parambos

Hoje vamos continuar a mostrar a nossa aldeia que se alindou, e não foi em vão pois, nesse dia, era dia de passeio para acompanhar o "Corpo de Deus"



A procissão preparou-se com a solenidade que o momento requeria e, o povo que já se esmerara para preparar os "caminhos", está agora a organizar-se para a caminhada do Dia

A saida da Costódia, transportada pelo pároco Humberto, com a dignidade que se requeria, assumiu o seu lugar de honra sob o Pálio que serenamente aguardava para dar inicio ao passeio do Senhor.



Iniciou-se o percurso que vai dar a volta pela aldeia, enquanto na torre os sinos dão o toque da "saída do Senhor" ou "o Senhor fora" (quer dizer que o senhor saiu do sacrário para a aldeia)...


Passando sobre os tapetes laboriosamente executados...




E a procissão vai agora no Chôpo...


Ficamos hoje por aqui e prometemos continuar amanhã o percurso, não
percam.


At Ento

23 maio 2008

Tapetes de Flores em Parambos, uma tradição que se renova (2)


Como prometemos, cá estamos hoje para continuar a mostrar o belíssimo trabalho, das MULHERES de Parambos, para o "Dia do Corpo de Deus" num hino de cor e bom gosto como quem sabe e quer receber bem.


Imaginem-se a percorrer as ruas agora desertas, pois estão todos na igreja, e sentir no silêncio os aromas que se elevam do chão coalhado de pétalas e fruir este espectáculo serenamente orvalhado pela chuva miúda que vai caindo para manter as flores viçosas.


Palavras para quê? se a vista pode observar e a imaginação tecer as considerações que cada um têm destes momentos
Mas é muito bonito, assim prometemos amanhã mostra o capitulo seguinte, não percam pois!
At Ento

Tapetes de Flores em Parambos, uma tradição que se renova

Hoje a nossa aldeia andou numa azáfama em que o labor feminino se aprimorou, como sempre, no alindamento das ruas...



Embora o tempo estivesse chuvoso as Mulheres não esmoreciam e laboriosamente vão construindo um tapete de flores e cheiros que inundam o ar...


O Leão serenamente assiste a todo este borbulhar de pétalas e cores que se reflectem no chão luminoso e lavado pela chuva que vai caindo...




E todos as cantos se vão preenchendo, que nem um metro de rua fique por alindar, se não houver ninguém nestas casas alguém aparece para completar o circulo colorido...


Há sempre mais uma pétala que falta aqui...


Ou uma "pincelada" acolá e vai ficando uma beleza bonita de se
ver....
Amanhã continua, não percam pois vai haver mais cor.

At Ento

21 maio 2008

Ainda o cheiro da festa da Taça

Parambos esteve lá, no centro da decisão e do jogo, naquela tarde de TAÇA.
Eis a prova e como bons Transmontanos, primeiro a merenda, pois a festa tem mais brilho quando o estômago está satisfeito


E depois há momentos que valem uma vida, estar aqui e viver toda a emoção, nesta moldura humana que verdeja, com a convicção de que vai conquistar a taça


E foi, "é Nossa" terá dito o João que aqui nos brinda com a sua concentração, no final de todas as emoções.

Fica o testemunho para sempre recordar.


At Ento


20 maio 2008

MEMORIAL DA NOSSA GENTE ( 7)

Voltamos hoje ao Memorial Da Nossa Gente.
Prestamos assim homenagem a quatro pessoas que em Parambos, S. Pedro e Venda Nova, fizeram o caminho das suas vidas.






Que cada momento seja de recordações que fazem parte da memória da nossa terra e da historia humana e das vivências, que se perpetua em nós pelos seus ensinamentos, por mais simples que sejam, que cada um deixou como legado.

As nossas homenagens a quem na freguesia de Parambos deixou marca.
At Ento

18 maio 2008

A TAÇA é de quem a merece, SPORTING claro! e continua

A Festa começou com a pompa dos dias grandes e com as pessoas importantes numa moldura humana vibrante.



E no final a taça é do VENCEDOR que é só um o SPORTING E MAIS NENHUM, pois começamos o campeonato a ganhar a SUPER TAÇA ao Porto e acabamos a ganhar a TAÇA DE PORTUGAL ao Porto, que mais uma vez tremeram perante o Leão.






Foi bonita a festa.
Que a festa continue, pois só nós sabemos porque não ficamos em casa...

At Ento