Este fim de semana foi muito fértil em acontecimentos tradicionais a que a nossa Gente dá muita importância.
Vamos começar a divulgação pelo principio, o dia do Corpo de Deus, feriado nacional e que é levado muito a sério, como vamos ver
O Largo do Fundo do Povo
São duas horas da tarde, de um dia de muito calor, e poucas Flores, queixavam-se as "enfeitadeiras"
que laboriosamente iam criando uma corrente de verdes e flores, que são escassa pois este ano o Dia do corpo de Deus foi muito alto
quer dizer tarde, e as roseiras já não têm as flores que costumam ter nos fins do mês de Maio e as Maias há muito que acabaram...
mas com vontade e muito empenho ainda se vão arranjando uns punhados que são religiosamente lançadas para enfeitar um pedaço de rua...
A rua da Vitoria
e assim as ruas vão ficando coloridas esperando que passe a procissão ou o fotografo para fixar estes momentos sempre únicos sendo uma repetição anual.
a Rua dos Rebelos
a Rua dos Quinteiros
a rua principal junto ao Largo do Chôpo
que vai subindo e revelando os pormenores que se desenharam
Até chegar a mui secular igreja onde a aldeia se recolheu para assistir à missa do Dia Santo.
At EntoUma saudação especial para as "Obreiras" deste trabalho que merece realce
7 comentários:
Este ano a festa foi logo pela manhâ o que não é normal. São 9 horas no relógio do campanário da Igreja e o sol já vai tão alto.
Soube este ano que antigamente que esta procissão tinha o nome de "Procissão dos panêlos" isto porque na época em que moravam cá os Resineiros eles punham às suas portas os panêlos da resina com as flores.
Como se pode ver nas fotos agora já não são panêlos mas sim os vasos e assim os mais antigos ainda lhe chamam a festa dos panêlos.
Um abraço e que as tradições nunca acabem e se for possível que se volte às tradições já perdidas mas não esquecidas tais como: a serragem da Velha e o dia do Cabeço
Olá anónimo atento ao relógio.
O sol mesmo das três da tarde do dia do Corpo de Deus. de uma tarde bem quente e soalheira.`´E caso para pensar se Deus "controla" o tempo, os Homens controlam os relógios e quando "a pilha acaba" os ponteiros preguiçam.
Saudações verdes e frescas.
At Ento
Olá caro AAR.
Que bom partilhares esta informação aqui, pois muitos haverá que o não sabiam. nas conversas popr vezes vem à baila os panelo de barro da resina que o povo utilizava das mais diversas maneiras, mas associadso à festa do corpo de Deus... nós também aqui desconheciamos.
Vamos aprofundar este tema, pode ser que mais alguém opiune sobre isso.
Por nós, aqui, tudo faremos para que as memórias vivam hoje para desta forma sentirmos melhor a nossa história comum.
Saudaçõs com a nossa verde amizade.
At Ento
Esta dos panelos é nova. Eu com os meus 53 anos vividos por cá não me lembro desta tradição. Lembro sim era por esta altura vir por cá um casal com uma carroça puxada a cavalo e caregada com panelos de barro para vender ao qual, chamava-mos o Paneleiro. Agora essa dos panelos da rezina nunca vi nem nunca se houviu falar. As mulheres do passado, faziam na procisão do Corpo de Deus era um altar no fundo do Povo encostado há casa do Senhor Candido hoje recoperada casa do Senhor Altino.
olá Paramboense.
Com essa bonita idade tem memória do muito que se passou e vai passando em Parambos. Essa do Altar no Fundo do Povo, é do tempo do padre Roseira, dizem que desta forma, ele evitava ir ao S Pedro, e daqui dava uma benção à fregusia e aos campos. Nesse tempo havia tempo para estas nuances.
Saudações com a nossa verde amizade.
At Ento
Deixo aqui um grande beijão já com saudades e como nos sabemos para uma menina que me é especial aqui fotografada (Verónica Seixas).
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