O tempo está bom e o sol ainda dá açúcar às uvas, e mais sol quer dizer mais grau e melhor vinho para aguentar o tratamento para o VINHO FINO ou para ganhar grau que lhe dê corpo e sabor.
Mas a faina das vindimas tem de começar e alguém começa, desta feita mostramos a vindima do senhor André, nas fotos registadas pelo Eduardo e que ilustram para quem não sabe, as rotinas da vindima. Para quem sabe não é novidade, mas para quem não está cá gosta de recordar assim os tempos em que também se envolviam nestas lides.
Na vinha, tudo anda à volta das videiras, de tesoura e balde na mão e zás, corta-se um cacho de uvas de cada vez, para o balde.
Quando o balde está cheio, vai-se despejar, antigamente havia o "rapaz das cestas", que à voz de: "cesta" ,corria de cesta vazia que trocava pela cheia e de seguida corria para a despejar e andava nesta fona todo o dia.
A vindima propriamente dita, é isto e repete-se enquanto houver uvas, geio para cá geio para lá.
Se estiver bom tempo, como é o caso, até é uma tarefa agradável de fazer.
Depois as uvas vão para o lagar, passando por uma esmagadeira a daqui para o lagar
Onde começa o ciclo de fermentação, que levará uns dias e muitas voltas.
mas por agora vamos à merenda, pois nem só de trabalho se vive e à volta de uma mesa também se trata do mundo.
Agora vamos "espreitar" o trabalho no lagar, para já uma primeira pisa, com esta volta "mistura" bem toda a polpa e casca das uvas que darão a cor intensa e tinta ao vinho.
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