Vamos deixar aqui registado um gesto que ainda se faz como antigamente. O Homem e o animal numa tarefa de renovar a terra, Lavrar.
depois de atrelado o cavalo à charrua, eis que começa o acto de revolver a terra, LAVRAR, com cadência e rigor, pois não é fácil manter a distância certa entre regos, para mais se o Homem andar só. Antigamente andava o rapaz, ou a mulher a pegar na rédea do cavalo para o levar direito.
Depois segue-se o perfil de rego que tem a ver com o perfil do terreno, se o terreno é arredondado assim se vão fazendo os regos
Chegados ao final, dá-se a volta à charrua e a lâmina é virada para o outro lado e volta-se em sentido contrário, assim a terra cai sempre para cima do rego aberto. este ritmo continua nesta rotina até a geia estar toda lavrada e só no fim se pensa no cansaço
São gestos que ainda fazem a diferença e vão onde as máquinas, tractores, por vezes não chegam.
At Ento
2 comentários:
Olá!
Gosto de ver lavrar os terrenos.
Os terrenos lavrados ficam belos!
Clarinda
Olá Clarinda.
Dizes bem são belos.
...São poemas que saem
da ponta da charrua,
modelados pela mão
do lavrador que o faz
como quem escreve em linha,
poesia que há-de ser pão...
Saudações com a nossa verde amizade.
At Ento
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