Andamos a recordar, falando dos
sítios e das
fragas. Hoje vamos ao
CABEÇOAs fragas são para nós pedras que falam, que têm histórias para contar e que nós as entendemos assim no nosso crescer colectivo.
Sendo assim hoje vou deixar aqui registado o passeio de amigos numa visita ao Cabeço.
Este sitio é um bom lugar para receber os amigos e daqui admirar a paisagem que dali se avista.
Reviver as brincadeiras de outrora à volta do
Escorrega, do
Túnel debaixo da pedra grande, do subir à
Pedra da Bandeira,(onde antes se anunciava a festa colocando uma vara com uma bandeira vermelha) ou a Pedra Que Chora, eram consideradas bentas as gotas que ali se apanhavam no dia de Pentecostes. Sentar na Cadeira da Senhora de Conceição que por ali andou e, ao sentar-se para descançar a pedra ganhou forma de assento, onde cada um se sente tão bem que parece que está talhada à sua medida.
Pedra Bolideira, ou a marca do cavalo que na sua fuga saltou dali para Além Tua, das várias marcas que por lá se encontram e que associam ligadas as tarefas da feitura do queijo. Ou o simples jogo de esconde esconde que ali tem um cenário ideal.
Falar disto é manter viva a tradição do lugar que é um dos nossos melhores miradouro.