13 novembro 2006

Fontes de Parambos - 3, A PRESA

Hoje vamos falar de mais uma fonte, A PRESA, que está situada junto à estrada nacional, ao lado esquerdo de quem se dirige para Carrazeda de Ansiães, logo a seguir ao entroncamento da Portelinha.
esta fonte está no alinhamentos das duas anteriores, a meio da encosta que desce até Santa Marinha. A sua água tem a particularidade de ser fresca, muito fresca, durante todo o Verão e no Inverno ser tépida. É frequente no Verão haver pessoas que ali param para se
refrescarem. Embora fresca, esta água é bastante "pesada", daí o passante dever apenas refrescar-se e beber pouco desta água. No Inverno quando tudo à volta está geado, na fonte temos o prazer de sentir o toque morno da água nas mãos.
O seu enquadramento é bucólico, pois tem muita verdura, heras e outras ervas, à volta e em redor são as oliveiras que preenchem a paisagem. Este conjunto é composto por uma fonte, um pio e um tanque. A água corre ininterruptamente, pode-se ver correr numa quelha de pedra, desde a parede até ao bico que a faz cair no pio, quando este fica cheio escorre para o tanque e deste para um rego por onde se escoa para as hortas.
Um local para parar.
Atentamente.
At Ento





















12 comentários:

Anónimo disse...

Esta fonte servia também para nos lavarmos, sempre que íamos às amoras. Que saudades!!

Anónimo disse...

Ai as amoras! Que o dono não nos ouça, mas ainda existe aquela amoreira?

At Ento/ViverParambos disse...

Olá caro Anónimo.
Se o dizes é porque sabes e conheces a mística da fonte e das amoras. As amoras verdes que serviam na lavagemm das mãos manchadas pelas amoras maduras.
"que saudades!!" dizes, só se sente saudades do que é (foi) bom.
Atentamente.
At Ento

At Ento/ViverParambos disse...

Olá Sofia M.
"Ai as amoras!" o dono sempre foi bonzinho, pois aquela Amoreira é um monumento à juventude e ele já por lá passou na sua época. A Amoreira lá está, agora parece haver menos tempo para estas comtemplações, mas ela está lá. Floresce e dá os frutos no tempo deles, é só parar saborear e depois ir à presa lavar o vermelhão que as amoras deixam nos rostos das moças.
Saudações.
Atentamente.
At Ento

Anónimo disse...

Olá At Ento
Noto que o Blogue está em força!
Parabéns pelas mil e tantas visitas. Quando nos encontramos ou em Parambos ou arredores?
Com amoras ou sem elas sabem sempre bem dois dedos de conversa.
outro atento

At Ento/ViverParambos disse...

Olá Meu caro
Xo_ox.
Até eu estou admirado do sucesso deste modesto cantinho. Tú sabes como custou a nascer, pois era um sonho de há muito. Eu tenho saudades das nossas conversas ao vivo, vamos pensar nos feriados de Dezembro, para um bate papo.
até lá.
Saudações.
Atentamete.
At Ento

Anónimo disse...

pois é, ainda há bem pouco tempo, indo pela estrada abaixo, me deparei com a amoreira, carregadinha de amoras. não lhes resisti.
de seguida claro que fui à fonte da presa para lavbar as mãos, pois então.
gostei de ver por aqui o Xo-ox
um abraço

At Ento/ViverParambos disse...

Olá IC.
As Amoras são uma tentação, são tão saborosas e doces como sumarentas, e o lugar é mítico pois são inumeras as histórias que por ali criaram enredo e não há ninguém em Parambos que não tenha lá deixado a amarca da passagem. Lavar-se na fonte da Presa era uma obrigação pois tinhamos de retirar os tons vermelhos, que as amoras deixam, nada condizente com o nosso espirito verde.
Saudações.
Atentamente.
At Ento

Anónimo disse...

Bons tempos o das amoras do Senhor Manuel Pinto.E a nossa presa agora está mais Bonita. Um abráço de Leão

Anónimo disse...

Pois é: O Prado, a Presa, as Amoras e os figos que bons que são os figos do Prado sejam eles pretos ou brancos

At Ento/ViverParambos disse...

Olá caro Anómnimo (1).
A maior parte das pessoas não sabe que a amoreira era privada. O caro Anónimo sabe, pois até identifica e muito bem o nome do proprietário.
Obrigado por nos recordar esse facto.
retribuo o abraço de Leão.
Atentamente.
At Ento

At Ento/ViverParambos disse...

Olá Caro Anónimo (2)
O Prado sempre foi o local verde de esperança de bons frutos. Creio que todas as aldeias têm os seus prados. No nosso prado são os figos, as azeitonas e as hortas que dão o seu melhor regadas com as águas que as fontes dispensam.
Mas sejam brancos ou pretos, estou de acordo, não há figos como os do nosso prado.
Isso dizem todos e é verdade.
Atentamente.
At Ento