Vamos hoje falar de uma profissão que já fez parte do dia a dia da aldeia e hoje chega-nos por encomenda, O Ferrador.
Não é todos os dias que o Ferrador está na aldeia e por isso é sempre motivo de parar para ver.
Assim na presença de todos que o ferrador monta a sua "tenda" quer dizer a sua oficina ambulante.
E claro, neste caso castanho, o motivo desta deslocação, o cavalo que precisa de acessórios novos, pois as vindimas vêem aí e convém estar preparado
Depois ajusta, na bigorna com a ajuda do martelo, a ferradura à medida do cavalo dá-lhe a forma
confere se está de acordo com o casco.
Ajusta e prega e o cavalo fica com um andar, se não novo, pelo menos mais seguro.
O Ferrador agora é raro, mas em Parambos existiu até 1970 um ferrador em permanência. Depois os tractores vieram tomar as tarefas dos animais e esta profissão deixou de ser suficiente para suster uma família, assim sendo, a profissão perdeu o interesse e a casa do ferrador passou à história.
Mas ainda há os que persistem em ter animais de carga e daí também haver ainda resistentes nesta profissão, como o prova esta série de fotografias que o Nosso conterrâneo Hélder Seixas, enviou para o nosso correio electrónico, o que agradecemos.
At Ento
14 comentários:
Adorei a introdução deste tema, porque me traz muitas recordações e saudades de um ferrador, que era o meu pai e também de um Donelo longínquo, que me deu uma visão ilusória da vida.
A chegada a Parambos foi uma tremenda reviravolta.
Já nem o ferrador anda a cavalo...
Olá Ju.
A tua prosa revela a saudade que só a lembrança das coisas boas desperta. São as coisa boas que fazem a boa história da vida e assim Ferrador e Donelo são dois pontos de boas lembranças.
Que bom puderes recordar aqui connosco esses momentos.
Saudações com amizade.
At Ento
Olá Sofia M.
O Ferrador já vem de carrinho. sinais dos tempos.
Saudação com amizade.
At Ento
Saudações amigo At Ento
Que boas memórias me trouxeram estas imagens!Também eu me lembro de um ferrador na minha aldeia, o Constantino Navarro, onde aos Domingos, quando as ferraduras do Sebastião reclamavam outras solas, lá o tocava eu pela rédea. Lembro-me perfeita-me de andar por ali no curral do ferrador a catraiar, a mexericar na abundante ferramenta, e como sempre digo, a memória dos cheiros é infinita, ao ver as imagens recordo agora o cheiro acre dos cascos desbastados. Boas recordações!
Aquele abraço
monge
São as tradições que fazem um povo...
Mais uma vez obrigada pela partilha, agora vou poder mostar ao Zé Pedro como se fazem os "sapatos" do cavalo.
Parabéns Hélder por mais um excelente registo fotográfico!
Olá Monge.
As imagens despertam memórias e esse é o papel mais importante, pois sobre as memórias é que a humanidade avança, ou devia avançar se tivesse olhos para ver e aprender com a experiência.
Falas-nos dos cheiros, é verdade, os cheiros são um activador da memórias e dos lugares. Os cheiros tornam as imagens reais e palpáveis como as cheiramos pela primeira vez.
Aquele abraço
Saudações com amizade.
At Ento
Olá Blue Eyes.
Já valeu a pena, pois se serve de lição para o Amiguinho Zé Pedro, então esta postagem tem mais valia.
O Hélder é uma pessoa atenta e ama Parambos, um bom conterrâneo.
Saudações com amizade.
At Ento
SPORTING - 2 SETUBAL - 2: GRANDE PITO Piuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
Quidado com a gripe aviaria que anda pelas bandas de alvalade
queixa:
É uma pena as fotos estarem reduzidas e ainda por cima não darem para aumentar.
Fantástica reportagem.
Cumprimentos ao Helder.
Olá Caro amigo Rui Lopes.
Está anotada a queixa, mas estas foram as fotos possíveis.
E...diz-no a bíblia do fotografo que vale mais ter uma pequena foto do que nenhuma. E esta heim?
Temos visto as tuas fotos, bons momentos, no Ansiães Aventura e... aguardamos as da nossa gente, prometidas, na noite dos bombos em Parambos. Saudações e um abraço com amizade.
At Ento
Ok
Talvez as publique amanha.
Abraço.
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